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Acho que o cara que dirige filmes como 21 Gramas (2003), Babel (2206) e, agora, lança Biutiful (2011) devia parar de fazer cinema e procurar um psicólogo. Sério. Não, os filmes não são maus, eles são até muito bons, mas, céus, Alejandro González Iñárritu precisa de ajuda. Salvem o Alejandro, gente.
Esse último longa se passa em Barcelona e aborda imigração e morte. E acho que eu não passaria indiferente pela história por quê 1) há um mês que eu voltei de Barcelona, 2) sim, há pessoas falando com os mortos nos lugares e tal e 3) dentro das devidas proporções, aquele cenário de subemprego + imigrantes + colchão no chão = algo ligeiramente familiar.
Mas isso é detalhe. O que arraza mesmo qualquer espectador é a mesma fórmula de Babel: o caos. Não há um vilão, cada um está certo dentro da sua ótica e o grande culpado de tudo é… sei lá, a vida, a sociedade, a natureza humana, qualquer destes substantivos abstrados e inevitáveis. Enfim, não vou fazer uma resenha da história, é só um apelo. Por que existem filmes tristes, existem filmes dramáticos, mas os roteiros deste diretor são di.la.ce.ran.tes. São sempre apocalípticos, claustrofóbicos, profundos, transtornados, meu Deus, façam alguma coisa: esse homem precisa procurar ajuda psicológica!
Sempre saio dos filmes dele pensando nisso. Ou pensando em fazer o mesmo.

Rsrsrsrs….ninguém merece amigaaaaaa
Bjs!
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