A gente perde muita coisa nesta vida, mas têm outras que sobrevivem a catástrofes. Eu reencontrei este arquivo de fotografias, tudo separado por data e tema. Fotos mal tiradas, feitas só para registrar o que estava acontecendo, excessivamente espontâneas, uma inconveniência. No fundo, acho que sempre temi que as histórias se dissolvessem entre meus dedos feito areia e, um dia, parecesse que a coisa toda fui eu que inventei. Que nada existiu.
Está na ala dos estremecimentos internos: não saber se foi verdade.
Eu faço a cena que eu quiser
janeiro 12, 2016 por marianamiranda
No fim o que resta são as lembranças, então eu entendo a sua dor.
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