A maior caverna do mundo foi descoberta recentemente no sudoeste da Ásia. Você sabia disso? Provavelmente, não.
Passei dias pesquisando sobre ela. Sei tudo sobre ela, perderia horas falando sobre ela. Mas, com quem? Quem quer saber sobre isso? Como se chama esse tipo de pessoa que não sabe NADA sobre cavernas e nem quer entender NADA sobre quaisquer crateras obscuras localizadas na remota fronteira entre o Laos e o Vietnã?? É um tipo de gente conhecida como: pessoa normal.
– Mas é um buraco de 5 quilômetros!
– Que bacana. Bora no cinema amanhã?
Talvez seja essa a solidão dos produtores de conteúdo e dos especialistas em geral, esse ofício ermitão de aprofundar conhecimentos sem nenhum eco na própria vida. Eu vivo mergulhada em dados aleatórios. Mês passado estudei sobe a relação dos pré-colombianos com a prata. Antes, sobre variações do gótico e do mouro na arquitetura manuelina.

Eu acho tudo tão interessante, gente. Acho o mundo fabuloso. E o quê dizer desta caverna? Vontade de contar para a humanidade o quanto ela é ma. ra. vi. lho. sa.
É isso.
Lamento informar, mas sobrou pra você, caro leitor:

A Hang Son Doong possui 3 milhões de anos.

Ela recebe apenas 250 visitantes por ano, em acampamentos turísticos que custam 3 mil dólares por pessoa.

São rios, praias e florestas tropicais debaixo da terra, inclusive com vida animal própria. Ela serviu de esconderijo na guerra do Vietnã e só não foi mais explorada por quê, segundo os nativos, produzia um uivo estranho que afastava os curiosos. É um ambiente que possui o próprio sistema meteorológico. Desde a sua descoberta, ficou conhecida como a Rainha Subterrânea.





Pronto. Eu precisava falar. Sinto que a existência volta a fazer sentido.
Obrigada a todos pela oportunidade. Pela compreensão. Retornamos agora com a programação normal. Voltem sempre.
Extasiada! Vontade de contemplar de perto.
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