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Posts Tagged ‘cem anos de solidão’

“Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o Coronel Aureliano Buendía havia de recordar aquela tarde remota em que seu pai o levou para conhecer o gelo, haviam transcorrido na oficina de ourivesaria, onde passava o tempo armando peixinhos de ouro. Tivera que promover 32 guerras e tivera que violar todos os seus pactos com a morte e fuçar como um porco na estrumeira da glória, para descobrir, com quase quarenta anos de atraso, os privilégios da simplicidade.”

(Gabriel García Márquez / Cem Anos de Solidão, primeiro parágrafo)

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#87

“Naquela Macondo esquecida até pelos pássaros, onde a poeira e o calor se fizeram tão tenazes que dava trabalho respirar, enclausurados pela solidão e pelo amor e pela solidão do amor, numa casa onde era quase impossível dormir por causa do barulho das formigas ruivas, Aureliano e Amaranta Úrsula eram os únicos seres felizes. E os mais felizes sobre a terra.”

(Gabriel García Márquez / Cem Anos de Solidão)

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