“Da ilha mesmo, o que ficou foram os desenhos variados de pedras portuguesas nas calçadas, o mar distante batendo nas rochas vulcânicas, os amigos poetas, os turistas alemães e ingleses vestidos de safari procurando alguma coisa que nunca vão encontrar, o teleférico que passa sobre a cidade e sobe até lá no alto das montanhas, tão altas que até neve têm. O que veio da ilha, além de algumas frutas exóticas, de umas garrafas de vinho e de um bom livro de Valério Romão, foi a certeza de que o primeiro encontro com nossos filhos não acontece neste mundo, no dia em que eles nascem, mas milhões de anos atrás, além de todas as estrelas, em algum lugar do infinito.”
(Edgar Duvivier / Carnet de Voyage)
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