(Forasteiro / Baiana System)
Posts Tagged ‘música’
Forasteiro
Posted in choro baldes (arte), tagged baiana System, banda, canção, mariana miranda, música on março 8, 2024| Leave a Comment »
E se as paredes são feitas de giz?
Posted in choro baldes (arte), tagged arte, beatriz, chico buarque, edu lobo, instrumental, música, tom jobim on agosto 23, 2021| 1 Comment »
Belchior
Posted in choro baldes (arte), tagged belchior, blog, mariana miranda, música, vida pisa devagar on maio 18, 2021| Leave a Comment »
Choradeiras latinas
Posted in choro baldes (arte), havaiana de pau (day life), tagged canção, carlos gardel, el dia que me quieras, mariana miranda, música, quarentena, tango, trompete, vizinhos on agosto 7, 2020| Leave a Comment »
Sempre, na última quinta-feira do mês, oito da noite, um vizinho toca trompete. Vizinho ou vizinha, não sei, nunca vi. Dizem que faz isso há anos, dá pra ouvir de vários lugares, é bonito de acompanhar. Pelo som, desconfio que more a dois ou três quarteirões de mim. Pelo repertório, desconfio que é meu parente. A pessoa toca todas as músicas da minha infância.
(Devo dizer que não são canções infantis. Cresci ouvindo boleros castelhanos nos aniversários, nos natais, nos velórios, meus tios brindam qualquer coisa cantando. Família galega, dada à choradeiras latinas, relevem).
Algumas vezes segui a música pela rua para encontrar a localização exata, quase encontrei. Fico imaginando uma prima perdida tentando se comunicar comigo, mandando um sinal. Esperando que eu entenda. Esperando que eu interfone qualquer dia.
Durante a quarentena, com as ruas excepcionalmente silenciosas, a apresentação fica mais bonita. O pessoal do meu condomínio escuta das varandas e alguns até batem palmas. Dessa vez, não vai dar para sair para procurar o endereço, mas comprei um vinho e carreguei as baterias do gravador. Vou registrar o som, o volume, o vento. Sou boa em procurar as coisas. Preciso apenas que continue tocando.
Portanto, não desista. Falta pouco, prima.
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Dans mon île
Posted in choro baldes (arte), tagged canção, ilha, mariana miranda, música, música francesa, na minha ilha, videoclipe on julho 23, 2020| Leave a Comment »
Perfect, Ed Sheeran
Posted in choro baldes (arte), tagged canção, ed sheeran, falamarimiranda, mariana miranda, música, perfect, romântica on fevereiro 18, 2018| Leave a Comment »
Não sou dada a fofurices em geral. Mas fui pega desprevenida por essa mistura de cabana na floresta + fotografia no bolso da camisa + recado escrito na embalagem de pizza + filhotinho vira-lata perdido e assustado sendo resgatado no meio da tempestade de neve. Receita completamente esmagadora. Arrebatou (até) o meu (improvável) coraçãozinho.
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Perto do Coração
Posted in books on the table (literatura), choro baldes (arte), tagged falamarimiranda, história, livro, mariana miranda, música on janeiro 24, 2018| Leave a Comment »
Minha mãe me apresentou uma música chamada Perto do Coração, de Nelson Ayres. Li que a canção seria inspirada no livro de Clarice Lispector, Perto do Coração Selvagem. Por sua vez, sei que o título Perto do Coração Selvagem foi inspirado por um trecho de um romance de James Joyce, que até virou epígrafe da obra: “Ele estava só. Estava abandonado, feliz, perto do coração selvagem da vida”. Foi Joyce quem escreveu Ulisses, uma adaptação do poema Odisseia, composta por Homero. E a Odisseia é uma releitura de lendas primitivas relativas à Ítaca, ilha do Mar Jônico. Elas originaram-se da união dos mitos dóricos e micênicos, repletos de criaturas fantásticas.
O que existe em comum entre todas essas obras? Uma certa fusão do humano com o animal. Nesta mitologia ancestral havia uma criatura que era metade humano e metade cavalo: o centauro. Em Homero, o centauro Quiron é sinônimo de força e coragem. O herói Heitor, mesmo não sendo visto com equino nenhum, é chamado “domador de cavalos” e um importante episódio histórico é a Guerra de Troia, onde uma enorme escultura animal surpreende por estar repleta de homens por dentro. Em Joyce, o cavalo é referenciado no azarão que, mesmo fraturado, vence a competição: “As únicas pessoas descentes que vi em locais de corrida eram cavalos”. Em Lispector: “Sentia o cavalo perto de mim, como uma continuação do meu corpo. Ambos respirávamos palpitantes e novos.” (1986, p. 75) Em outra obra da autora – onde o personagem, não por acaso, se chama Ulisses: “Existe um ser que mora dentro de mim, um cavalo preto e lustroso… inteiramente selvagem.” (1988, p.28)
Na História e na Literatura, o centauro representa o religamento do humano com o seu instinto, um retorno ao impulso, à essência, à verdade. É o regresso à Arcádia. Ouço Perto do Coração pensando neste monstro antigo. E lamentando, às vezes, a falta da outra metade.
Milhares
Posted in choro baldes (arte), tagged canção, falamarimiranda, Leonardo Cohen, letra, mariana miranda, música, poema, poesia on novembro 30, 2017| Leave a Comment »
“Entre os milhares conhecidos
Ou que querem ser conhecidos
Como poetas
Talvez um ou dois
Sejam genuínos
E os outros são falsos
Percorrendo os sagrados recintos
Tentando parecer verdadeiros.
Nem preciso dizer
Que eu sou um dos falsos
E que essa é a minha história.”
(Leonardo Cohen / Milhares)
Maria Bethânia
Posted in choro baldes (arte), tagged falamarimiranda, maria betânia, mariana miranda, música on outubro 17, 2017| Leave a Comment »
Alguém me avisou pra pisar neste chão devagarinho.
Charles
Posted in books on the table (literatura), tagged charles bukowski, literatura, livro, mariana miranda, música, poema, poesia on maio 29, 2017| Leave a Comment »
“A porta estava trancada
E o universo
Tocava a minha música.”
(Charles Bukowski / Hino da Tormenta)